"Deambulando pela Recosta - parte I"


Os meus avós moravam ali próximo e por isso costumava ir andar de bicicleta para aquelas bandas. Mas havia algo intransponível naqueles domínios... A ponte...
Para o outro lado só passava quando ia com a minha mãe para Lisboa e não me atrevia a fazê-lo sozinha, é que o pessoal da Recosta tinha fama de não gostar de intrusos no seu território.
Anos mais tarde conheci muita gente que morava "do outro lado" e de quem me tornei muito amiga, entre os quais a P, o B, a A, o C, etc... Afinal eles não eram perigosos.
Passados muitos anos (mas são mesmo muitos...) voltei a sentir aquela sensação de angustia de quem quer, mas tem medo de passar para o outro lado, ora vejam...
será seguro passar por aqui? será que a Srª Anabela Mota e que o seu comparsa Emídio não sabem o estado em que está este mono, ai desculpem, esta ponte? Já agora, onde é que vai dar aquele fosso, que tem um portão que uns dias está aberto e outros não?

Comentários

Anónimo disse…
Eu também tenho boas nessa zona. E principalmente nas carruagens hehe.

Apitó Comboio
Anónimo disse…
eu sou o bao um dos primeiros a viver no bairro da recosta de 1971 a 1991 depois fui para franca.Mas tenho muitas saudades de quando era puto de andar debaixo da ponte e de andar a pedrada com os miudos do outro lado da ponte e faser alpinismo na escavadeira.A todos os amigos da recosta um abraso do bao para o toze patinhas latas sonecas tataia alvaro maranda tofeio gaginho etc

Mensagens populares deste blogue

O Santo Graal...

Obrigada Francisco