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A mostrar mensagens de maio, 2006

Martelo Estribo e Bigorna!

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Por falar em discos... Cá está a nova secção do blog: "Martelo Estribo e Bigorna!" Ainda está em fase de testes, ... com o tempo vamos incluir albuns mais recentes do que estes três e de preferência com link para uma pequena amostra áudio dos mesmos. agradece-se sugestões! ;-)

Discografia

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Ao descer a escadaria, uma montra com peixes multicoloridos dentro de diversos aquários; na loja ao lado, a diversidade de cores era outra: a montra exibia vários pares de sapatos bastante excêntricos e de cores berrantes; na retaguarda o alfaiate preparava os tecidos exuberantes com que elaborava os bubus e outros trajes africanos. Em frente, entre secador e aplicações de óleo de coco, uma cabeleireira praticava a sua melhor kizomba enquanto desfrisava a carapinha da cliente. A montra da loja do canto estava barricada por armários que não deixavam descortinar à primeira vista a actividade económica que ali se praticava; não obstante, raramente estava aberta e, quando tal acontecia era uma ténue fresta de 5 centímetros que nos deixava aperceber que estava gente no interior. Fui lá ter por mera coincidência...certo dia andava a garimpar velharias na feira da ladra quando me deparo a vasculhar uns discos de vinil ao mesmo tempo que uma personagem bastante caricata. Acabámos por meter con

Universo Paralello

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Terças e Sábados... acordar cedo, por volta das 5.30h / 6.00h da manhã, barco, uma caminhada de 20 minutos e lá estávamos nós na feira da ladra. Há cerca de 10/15 anos esta era um prática frequente para mim e o “Maharishi” o meu amigo habitual destas andanças. Foram muitas as personagens que conhecemos, mas é do Sr. Lello que interessa agora e, neste contexto, falar. A visita ao Sr. Lello era paragem obrigatória para mim e para o Maharishi sempre que íamos à feira. A loja onde o velho amontoava desordenadamente os seus alfarrábios fora descoberta por mim durante o período em que estudei em Alfama. Para um amante de “lixo” como eu, aqueles cerca de 12 metros quadrados eram um verdadeiro paraíso. Sentia-me bem ali...o tempo parecia parar enquanto eu pesquisava horas e horas, sem um tema, um objectivo ou interesse específico. Penso que o que me cativava era não só a abundante oferta de livros e revistas, mas também a enorme desarrumação que obrigava a um envolvimento

BBC Vida Selvagem...

Fazer uma almoçarada na mata tem destas coisas...à medida que vamos penetrando no mato denso, o risco de encontrarmos espécies ferozes é cada vez maior... Foi o que aconteceu aqui há uns dias...felizmente deparei-me com uma espécie de "mergulhões do charco" bastante pacífica e civilizada.

Dia da Mãe

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Nunca pensei sentir um entusiasmo tão grande pelo dia da mãe. Apesar de todos os anos me lembrar de comprar um presentinho à minha mãe, nunca foi um dia muito importante e sempre pensei no mesmo segundo o preconceito comercial que lhe está subjacente. Contudo, este ano estou maravilhada e vou comemorar este dia com muita emoção. Nunca fui do tipo de pessoa, cujo principal sonho era ser mãe, sempre pensei nisso com naturalidade e tinha a certeza que as coisas iriam acontecer de uma forma tranquila. Agora que já o sou, parece que a minha vida não tinha sentido antes do E nascer, que estive durante muitos anos a perder um lado da vida que é profundamente essencial para se ser verdadeiramente feliz. Perco horas a olhar para o meu filho e projecto nele todos os sentimentos bons e toda a tranquilidade que fazem parte de mim. Espero que ele seja uma criança feliz.