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A mostrar mensagens de janeiro, 2006

Adeus "general"...

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Hoje, cerca das 8:00h da manhã, a minha mãe telefona-nos para casa. A Eva Luna atende e a meio da conversa faz um "haaaa" de exclamação e surpresa...Eu, ainda na cama, apercebi-me que algo não estava bem. Então a Eva Luna anuncia etupefacta, que nos roubaram o carro! Dei imediatamente um salto da cama. -"O QUÊEE" gritei incrédulo - "não pode ser...o general". Sempre achei que "general" era um bom nome para o velho 2CV de 1983 que o meu pai comprou como carro de estimação! Talvez por achar que, de capota aberta e enroladinha para trás, ficava mesmo parecido com uma lata de atum (atum "general" claro) ou talvez por ter ainda no subconsciente resquícios de uma série televisiva que via na adolescência, em que três pacóvios faziam mil e uma tropelias com o seu "general lee" , um Dodge 1969 também ele vermelho ("os três dukes"). É verdade que estava parado à porta de casa dos meus pais há uns tempos. Faltava-lhe uma bate

Viagens à volta do ninho

Muitos dos que me rodeiam ficam bastante espantados com o facto de eu vir para o trabalho de transportes públicos, e mesmo que não o manifestem com clareza, consigo perceber que até têm uma certa pena de mim. De qualquer modo, a maioria das pessoas não têm posibilidade de ter a mesma experiência agradável com os transportes públicos como aqueles que moram no Barreiro. Para mim a viagem de barco até é agradável e na maioria dos casos permite-me esquecer as desventuras de mais um dia de trabalho. O facto de não vir mais vezes de carro também se deve ao facto de me agradar o estado de dormência com que caminho e sentir que posso dar asas ao meu eu ausente, deambulando sem pensar muito e na realidade reflectindo bastante sobre as coisas. Hoje, numa das minhas viagens do 81, reparei que a senhora da frente ia muito em baixo e que a meio da viagem retirou da mala a sua agenda que continha uma oração que não hesitou em começar a ler. Como tenho o hábito de ler com cima dos ombros das pessoas

"Ahumm..."

Pois bem, a ausência do casal Eme e Eva Luna do ciberespaço deve-se ao facto da nossa vida ter uma nova rotina. O acordar mais cedo e a precipitação do momento tem feito com que não tenhamos tempo para postar tão assiduamente. O regresso ao trabalho foi menos atribulado do que pensava, mas é com alguma alegria que constato, as diferentes sintonias entre aqueles que me rodeiam e a minha pessoa. "Estou stressada" é uma expressão que não tenho utilizado ultimamente e para ser honesta até estou bastante Zen. O E adaptou-se lindamente à escolinha e com o seu charme natural tem conquistado toda a gente. A verdade é que achamos que até está mais desenvolto, mais atento, o que nos deixa muito descansados. Quem sente falta da velha vidinha é a maravilhosa cadela albina... companhia, carinhos a toda a hora, passeios demorados, enfim, o tratamento de rainha a que se tem vindo a habituar. Ano novo, vida nova é realmente a nossa realidade e esperamos conseguir continuar a gerir as coisas